Com mais de mil lojas e 18.000 m², o shopping, apelidado de "Rei da 25", foi atingido por um incêndio no Brás.
O Ministério Público de São Paulo iniciou um inquérito para investigar as causas do incêndio que atingiu o Shopping 25, no Brás, em 30 de outubro.
O fogo começou pela manhã e foi controlado após seis horas, com cerca de 200 lojas afetadas e o teto do prédio colapsado.
A investigação busca verificar a regularidade das licenças do estabelecimento, incluindo o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) e outras autorizações municipais, além de possíveis falhas na fiscalização do local.
De acordo com registros da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp), até setembro de 2022, o Shopping 25 era controlado por Hwu Su Chiu Law, esposa de Law Kin Chong, um empresário chinês naturalizado brasileiro, conhecido como "rei da 25 de Março".
Chong é uma figura influente no mercado de locação de lojas e galerias comerciais e já esteve envolvido em investigações por contrabando e na CPI da Pirataria.
Sua atuação no setor sempre atraiu grande atenção pública e judicial.
O edifício atingido pelo incêndio possuía um laudo de vistoria do Corpo de Bombeiros vencido desde agosto, segundo a corporação.
Embora o certificado de segurança emitido pela prefeitura em 2022 continue válido até 2027, a falta de um laudo atualizado dos bombeiros gera preocupações quanto à segurança do local.
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