Operação fatal no Rio de Janeiro revela deficiências na atuação da Polícia Militar.

Em mais um dia de caos no Rio de Janeiro, três pessoas perderam a vida durante um confronto armado entre policiais e traficantes na Avenida Brasil. 

Moradores do Rio de Janeiro vivem momentos de tensão após episódios recentes de violência, que resultaram em mortes de inocentes e pânico generalizado. 

Nesta quinta-feira (24/10), um intenso confronto entre policiais e criminosos na Zona Norte deixou três mortos e dois feridos, sem envolvimento direto com a operação, que visava combater umaquadrilha especializada em roubo de cargas e veículos.

A  Avenida Brasil, principal via da capital fluminense, ficou bloqueada durante o tiroteio.

Imagens nas redes sociais mostram pessoas em pânico, abandonando carros e ônibus em busca de abrigo nas muretas. 

A população se revoltou com a escolha de horário para a operação, realizada em plena manhã e em um momento de pico, quando muitos saíam para trabalhar ou estudar.

O governador Cláudio Castro (PL) classificou a resposta dos criminosos como um ato de "terrorismo". 

Em declaração à imprensa, ele afirmou que a polícia agiu com estratégia, mas enfrentou uma reação "desproporcional" por parte do tráfico.

Na tentativa de bloquear a ação policial, criminosos incendiaram veículos e ergueram barricadas em pontos estratégicos. 

A Polícia Militar enfrentou resistência significativa, com obstáculos como valas cavadas para dificultar o acesso.

O prefeito Eduardo Paes criticou duramente o governador Cláudio Castro e a Secretaria de Segurança, acusando-os de "descontrole" diante da violência, com impactos graves na mobilidade urbana e pânico generalizado.